quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Promessa

Não vais passar do hall.
Não vais recuar dois passos de chão.
Não vais passar para a parede do lado.
Não vou permitir uma palavra com sentido.
Não vais lembrar os vizinhos do lado.
Não vais atender o telefone a vibrar.
Só ir-me-ás sentir penetrar-te
Com toda a fome que nos envolve e revolve.
Até te vires comigo dentro
Na última investida.

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